Ano Litúrgico: QUARESMA
O Tempo da Quaresma do Ano A - São Mateus (2013-2014) começa
no dia 5 de março de 2014, Quarta-Feira de Cinzas, e vai até antes do início da
Missa vespertina da Ceia do Senhor (exclusive), no dia 17 de abril de 2014,
Quinta-Feira Santa. No Tempo da Quaresma, a cor líturgica é roxa, podendo no
Quarto Domingo (dia 30 de março) ser usada a cor roxa ou rósea. O Quarto
Domingo é chamado Domingo Laetare (Alegra-te!). E a expressão laetare vem de
Isaías 66, 10.
“A palavra
"Quaresma" vem do latim "quadragésima", isto é,
"quarenta", e está ligada a acontecimentos bíblicos, que dizem
respeito à história da salvação: jejum de Moisés no Monte Sinai, caminhada de
Elias para o Monte Horeb, caminhada do povo de Israel pelo deserto, jejum de
Cristo no deserto. Como outrora, o povo de Deus caminhou 40 anos no deserto,
rumo à Terra prometida (Terra de Canaã), e Jesus se retirou 40 dias no deserto,
preparando sua paixão, morte e ressurreição, assim, os cristãos, hoje,
acompanham os passos do Divino salvador, preparando devotamente a santa Páscoa.”
(Dom Orani João Tempesta)
Quaresma é um tempo no qual procuramos fazer tudo melhor
que em qualquer outra época. Com a Quaresma, Deus deseja não só o coração
humano, mas toda a Terra. Deseja preparar-nos e preparar o mundo todo para a
Páscoa, a fim de que renasça a vida que Deus concebeu para nós, desde o começo.
A quaresma convida-nos a unir mais uma vez os nossos corações a Deus de
maneira mais consciente, e a viver nosso dia-a-dia baseado em Deus. Ou seja, “Nossa
quaresma torna-se um “estar com Jesus”
no deserto, para, como Ele, dar a Deus o lugar central de nossa vida”,
como disse Padre Adroaldo Palaoro sj (Coordenador do Centro de Espiritualidade
Inaciana – CEI).
A Quaresma também é um tempo de conversão e de retorno à vida
batismal. Para ajudar a viver bem este momento, a CNBB lança a Campanha da
Fraternidade. Neste ano de 2014 a Campanha da Fraternidade está centrada no
tema "Fraternidade e Tráfico Humano", cujo lema, extraído da passagem
da Carta do Apóstolo Paulo, "É para a liberdade que Cristo nos
libertou" (Gl 5,1).
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