Sagrado Coração de Jesus! Confio e espero em Vós!
Ao iniciarmos o mês de Junho nos deparamos com a festa do Sagrado Coração de Jesus. Quem deu início a esta devoção? Quem foi sua propulsora?
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga na Igreja, porém, foi a partir das revelações a Santa Margarida Maria Alacoque que esta devoção, tão bela e tão necessária, espalhou-se pelo mundo.
Margarida nasceu em 22 de Agosto de 1647 em Verosvres, na Borgonha. Após a morte de seu pai, foi morar junto com sua mãe na casa de seu tio Toussant. Conheceu os sofrimentos da vida quotidiana vivendo junto com seus parentes pouco generosos e que não aceitavam a decisão da jovem de seguir uma vocação religiosa.
Porém, no dia da festividade de São João Evangelista de 1673, estando ela rezando diante do Santíssimo Sacramento do Altar, no convento da Ordem da Visitação de Santa Maria em Paray-le-Monial, Jesus, se apresenta a ela em visão. Relata santa Margarida Maria:
“Eu estava diante do Santíssimo Sacramento exposto, quando Jesus Cristo apresentou-se a mim, reluzente de glória, com suas cinco chagas brilhantes como outros tantos sóis. Chamas jorravam de todas as partes desta Humanidade Sagrada, sobretudo de seu adorável peito que parecia uma fornalha. Aí me foram reveladas as maravilhas inexplicáveis de seu puro amor e tudo que Ele vez pelos homens, recebendo em troca apenas ingratidão e desprezos.”
“Jesus me disse: Essa ingratidão me é mais penosa do que todos os sofrimentos que padeci em minha Paixão. Se me retribuíssem em algo esse amor, Eu tomaria como pouco, tudo o que fiz pelos homens e estaria disposto a fazer ainda mais se possível fosse.”
“Neles, porém, encontro somente friezas e recusas de minhas solicitudes e bondades. Tu pelo menos filha minha, alivia-me ao suprires a ingratidão dos homens em toda medida de que fores capaz”.
“Me receberás sempre no Santíssimo Sacramento, especialmente nas primeiras sextas-feiras de cada mês. E em todas as noites de quinta para sexta Eu te farei participar da tristeza mortal que se abateu sobre mim no Horto das Oliveiras”.
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