2ª parte: a filha
Constancia Onorata nasceu na pequena cidade de Soncino em 28 de janeiro de 1816, num tempo de muito diverso do nosso, mas, como cada tempo, semelhante ao nosso: os seus pais eram o conde Francisco Domenico e a condessa Francisca Corniani, gente nobre e rica.
Ao nascer a chamaram com um duplo nome: Constancia e Onorata. Cada nome trás consigo um destino. Realmente ela foi constante (Constancia) e fiel em toda a sua vida, mas antes honrada (Onorata) e estimada antes pelas suas amigas, depois pelos pobres e hoje por toda a gente.
Apenas nasceu e começa a respirar com dificuldade, dando sinal de visível sofrimento e o diagnostico medico é de um grave (fraca pulsação cardíaca). O pai logo acha oportuno batizar rápido em casa mesmo. Será batizada então, no dia 02 de fevereiro, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Soncino. O ritual foi simples e rápido, com todos os olhares fixos na pequena menina que lutava pela vida, a qual será conquistada dia após dia, confiando no medico e subvertendo as falsas esperanças.
Constancia era a ultima dos 16 filhos. Quando ela nasceu eram vivos apenas seis de seus irmãos. Nasce rica, em um belíssimo palácio, entre mobílias preciosas, riquezas e atenções. Mesmo pertencendo à classe nobre, a sua mãe não deixava de dar um pedaço de pão ou uma roupa aos pobres e aos empregados da tecelagem que, cotidianamente, batiam na porta do palácio. E freqüentemente ia encontrá-los nas suas simples casas e levava consigo Constancia: por esse motivo era conhecida em toda a cidade como a ‘mãe dos pobres’.
Da sua mãe, Constancia aprendeu pouco a pouco a abrir os olhos e o coração ás crianças pobres, principalmente aos órfãos, que não haviam um pai para admirar, e uma mãe que os amassem, e se comovia diante de tanta infelicidade, questionando-se sempre “porque no mundo há tanta injustiça? E Deus a onda está?
Revista Famiglia Nostra. Fevereiro de 2008, pg. 3
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